quimera de mim mesmo, 2021
fotografias digitais, fotomontagens digitais
trabalho na exposição repost, 01 de maio de 2021 à 31 de maio de 2021, coletivo artístico nacasa, sc
trabalho na iii exposição internacional de arte e gênero, 26 de julho de 2021 à 29 de outubro de 2021, coletivo elza, espaço cultural armazém, sc
o corpo em seu extremo, vai além de onde pode ir: retraí, estica, alonga, expande, contorce, força, abre e fecha. este corpo testa os seus (des)limites físicos e ultrapassa as fronteiras de sua estrutura corpórea em um espaço imaginário de binários digitais. o corpo conecta-se consigo mesmo, cria um simulacro de si, um corpo fictício onde o devaneio do que pode ou não ser real tem passibilidade para existir. ser um corpo político, que foge das normas consideradas aceitas socialmente, é ser um corpo estranho. nesta série fotográfica, propõe-se a criação de corporalidades utópicas, em uma tentativa de produzir corpos absurdos e transportá-los para uma realidade física onde o corpo tem poder para se afirmar dentro de um universo fantástico. o corpo carrega seu próprio discurso, torna-se sua própria linguagem, sua tipografia. o corpo preenche a fala, ele comunica à sua imagem. a carne constrói um corpo híbrido, como uma quimera de sua própria corporalidade e assim concebe um corpo-ficção para fora de si.